Pinto-me de sabores e degusto cores.
Meu estomago respira fogo,
Meus pulmões digerem o ar,
Meus rins bombeiam visões,
Das quais meus olhos filtram o mundo.
Ontem fui homem, hoje sou máquina,
Com funções diversas daquelas de natureza.
Vivo e vivemos inseridos num holograma do real.
Uma surrealidade realista, onde há guerras e horrores.
Somos maquinas de lutas cotidianas, estagnadas no tempo-espaço.
Há quem diga que a arte erá sútil, que o amor era a causa.
Mas por de trás de belas palavras da modernidade,
Está uma mentira contada de formas verdadeiras.
Somos como insetos, esmagados pelo mundo.
Como quem quer água e recebe o vinho de uma “vitória”.