Confesso! Minha vontade é fraca e ambígua.
Ora penso em ser hedonista e me entregar aos prazeres.
Mas meu afeto cresce e vejo que sou um coração mole.
Ora penso em ser um taoista e me entregar ao desapego.
Mas me perco em meus próprios remorsos.
E talvez este seja os extremos pelo qual me equilibro.
Chacoalho, sacudo, mas não caio nem pra um lado nem pro outro.
Talvez eu seja um tolo perdido, procurando um ou outro caminho.
Mas quem sabe me jogo nesse jogo desatino.
Ora me mordo, ora me abraço, mas minha vontade mesmo é de se prender num laço.